terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fim de 2011 rehab I

Seguem-se uma série de posts de reflexão sobre o meu 2011, quiçá sobre a minha vida. Este é só o primeiro, puramente introdutório. Os seguintes virão porque preciso de pensar. Daí o nome do post: fim de 2011 rehab. 2011 ficará definitivamente marcado como dos anos mais duros e desafiantes da minha vida em termos de exigência ao nível de crescimento pessoal. Não obstante, começo por dizer que vivi 2011 com uma convicção que levo para o resto da vida:


Para além do que está na imagem acrescentaria, quero viver e fazer viver. Quando era mais nova dizia que o meu sonho era ficar na história. Ver o meu nome escrito onde mais tarde tantas outras pessoas o relessem, o vissem, o respeitassem, o recordassem. Queria, no fundo, viver para além da vida. À medida que fui amadurecendo perguntei-me: para quê? Há tantos nomes muito lindos, que respeito profundamente, por aí espalhados em nomes de ruas, em títulos de livros e filmes, escarrapachados nos programas escolares e no fundo (naquele fundo dos sentimentos) o que é que eles me dizem? Quase nada. Então, mudei de filosofia. Passei a querer viver na vida e não depois dela. E a querer fazer viver e não apenas sobreviver quem me rodeia, porque descobri que  preciso não de ficar na história daqueles que não me conhecem, mas apenas de ficar na história daqueles que me rodeiam, daqueles a quem quero bem. E não haverá nada melhor do que viver e sobreviver através da sua consideração, da sua história de mim e memória carregada de sentimentos. Não preciso do meu nome numa rua, nem de uma estátua em minha honra.Valerá mais ouvir expressões pejadas de sentimento a meu propósito dos meus pais, dos meus avós, dos meus tios, dos meus primos, dos meus amigos, do meu namorado, do meu marido, dos meus filhos, dos meus sobrinhos, dos meus netos... Valerá mais saber que neles deixei uma verdadeira marca. Uma marca de amor. E se algum dia merecer o meu nome em qualquer história, será por este traço distintivo que sempre me moveu, tão distintivo e por outro lado tão comum, o amor. Seja a uma pessoa, seja a uma arte. Para mim, só assim é que faz sentido. Com amor. E a ser com e pelos outros.

10 comentários:

  1. Revejo-me imenso em tudo o que escreveste...
    2011 também foi um marco na minha vida, e com ele trouxe a certeza que o que eu quero é viver e estar perto dos meus, ser feliz com e para eles.
    Que nada é mais importante do que isso!

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  2. Gostei ;) venham as próximas reflexões!

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  3. Que em 2012 venhas a descobrir ainda mais coisas sobre ti, que te possam fazer feliz:) Beijinhos e boas festas;)

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  4. Todos os dias deixas marcas na minha história :)

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  5. isso é tudo a melancolia do fim de ano? ou vontade de mudar de vida?

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  6. e que sejam sempre! marcas de amor ... ;)
    **

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  7. tenho dito e é verdade, 2011 também foi O ano para mim... aconteceram tantas coisas, difíceis mas boas, que nos fazem crescer e que, depois da poeira baixar, nos deixam orgulhosas :)

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  8. Há certs coisas que ao ler, me fazem sentir bem, não sei bem explicar porqué, ou até sei... porque tocam em coisas ue eu já pensei e fazem sentido para mim, é com que um conforto. aquilo que eu tento fazer com imagens tu fazes com palavras, e é lindo, gostava de um dia criar algo contigo, tu com o texto eu com as imagens.
    beijo

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  9. És como eu, não pedes muito, apenas amor, o sentimento mais valioso.
    Eu também vivo em vez de sobreviver, até porque a vida é curta e...só cá andamos uma vez ;)
    Beijinhos

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  10. 2011 fez-te crescer, sobretudo. e tenho a certeza que, apesar de nem tudo na vida ser um mar de rosas, aproveitaste tudo da melhor maneira possível :) é assim mesmo que devemos pensar!

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