domingo, 19 de fevereiro de 2012

Surpresas que fazem crescer

Estou numa fase de muitas surpresas. Surpresas não no sentido bombástico, txananam, mas surpresas comigo mesma. Estou a olhar para mim e a crescer como nunca. A descobrir os pequenos defeitos (como aquele de eu ser extremamente moody - temperamental) e a perceber como nunca a sua razão de ser, apercebendo-me simultaneamente que algumas características não são traços teimosos e imutáveis que fazem irrevolgavelmente parte de nós e que-quem-me-quiser-tem-de-querer, insistindo em ver um só lado da coisa. Por exemplo, tendia sempre a ver a minha grande transparência como qualidade e não entendia a minha necessidade de moderá-la a fim de não apresentar humores explosivos de um momento para o outro. Mas, em suma, diria que o melhor desta fase-surpresa, genialmente apoiada por quem demora a olhar para mim, é a aprendizagem de que sei ser de outras maneiras diferentes e que com isso não sou menos eu, mas mais eu - não deixo de ser genuinamente, apenas limo algumas arestas.

No fundo, adoramos proclamar isto como bandeira e esquecemos que se queremos merecer alguém, esse alguém também merece o controlo do "pior" de nós - ou a sua reinvenção.

9 comentários:

  1. Eu gsto tnto dessa frase da Marilyn Monroe =)

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  2. Bem verdade. As pessoas de quem mais gostamos, aquelas que realmente nos conhecem acabam por ver o nosso melhor e pior. Se por um lado devem aceitar os nossos defeitos pois eles também fazem parte de quem somos, nós por outro lado devemos também fazer esse esforço de melhoria, limar arestas como dizes para ser mais e melhor.

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  3. é mesmo. o bom é saber quem quem nos ama o faz pelas nossas coisas boas mas também pelas más :)

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  4. eu concordo com a Marilyn mas acho que isso não é motivo para não limarmos as nossas arestas mais afiadas...

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  5. Eu acho que o importante é termos a noção do quanto o nosso pior pode afectar ou não os outros. Se realmente afecta, acho que devemos limar arestas, sim. Por mais que gostem de nós, existem limites.

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  6. Todos nós chegamos a uma fase da vida que crescemos mais, porque nos apercebemos que as nossas características devem ser "controladas" de forma a conseguirmos conviver com os que nos rodeiam, isso não significa que estamos a abdicar de quem somos realmente, mas sim que estamos a aprender a viver em sociedade.
    Também eu sempre fui (e ainda sou) demasiado transparente, exageradamente sincera e honesta, em certos casos poderá ser uma qualidade, mas noutros um defeitos...essa diferença fui aprendendo ao longo dos anos

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  7. Faz parte do crescimento enquanto ser humano :)

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