sexta-feira, 29 de março de 2013

Os artistas às vezes são tarados ou reflexões a despropósito por entre tarefas

Enquanto estou com vontade de arrancar a garganta (once again, pois, e ainda diz que na infância fui operada à trilogia fatal - ouvidos, amígdalas e adenóides - eu cá, acho que está tudo estragado na mesma) estou a escutar músicas que sirvam como combustível motivacional para o que tenho de fazer. E esta, esta é daqueles que me deixa com a irremediável sensação sonhadora de que não me importava nada que tivesse sido escrita para/sobre mim, mas sei que algures no universo existirá alguém para quem ou sobre quem foram escritas músicas brilhantes e que não lhes liga minimamente. Por um lado compreendo. Sei por experiência própria que às vezes os artistas são meio-tarados e o melhor é mesmo fugir e ficar pelas versões rascas de uma guitarra e voz desafinadas, animadas por uma bejeca, ali numa tarde de Verão, em que não há rimas que sirvam para compôr uma canção, então só sai um "Maaarrry Jane, tu és a minha dama. Aquela prometida, és a minha, és a tal, és a Mary Jane!" do que versões pomposas de quem depois por tal feito quase que nos exige devoção eterna.

She can make the birds and bees
Get down on their little knees

She can whisper to the breeze
And make her tear the bark off trees

She can make a fog horn ring
She can make the mountains swing
She will make you clip your wing
She can teach your tears to sing

She's just small cahange girl..
But she's a world to me

She can turn her flesh to steel
But she cant get her scars to heal
She can make you think she's real
She can make a diamond peel

She can get your bed to shrink
She can get your ears to blink
She can get you eyes to think
And she can get a horse to drink

1 comentário:

  1. aos adenóides só, eu -não trilogia para mim, monologia só. gosto particularmente de -she can get your ears to blink she can get your eyes to think

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